3 de nov. de 2009
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...
Nesta última semana me peguei refletindo sobre uma atitude da prefeitura de Nova Friburgo, tomada no início do mandato do atual prefeito. Aliás, acho que esta foi a primeira medida deste governo.
Houve uma mudança radical no trânsito do centro de nossa cidade e, obviamente, isso afetou praticamente toda a nossa população, pois as mudanças foram exatamente nas vias de maior circulação de automóveis.
Não podia deixar de mencionar que, em função disso, temos um trânsito muito mais perigoso e, o motivo real disto (que era desafogar o tráfego em horários de pico) não foi realmente atingido, foi apenas realocado para outra rua. O que era um engarrafamento no rodo da praça Marcílio Dias se tornou um engarrafamento na Av. Alberto Braune... Grande mudança!
O que a cidade precisa é de novas vias para que haja vasão de automóveis por outros pontos da cidade e, imprescindivelmente, uma pista por onde passe todo o tráfego intermunicipal. Não é preciso gastar dinheiro reformando uma praça para mudar ruas de sentido, é preciso criar uma infra-estrutura real de trânsito, absorvendo todo o engarrafamento por novas vias de circulação.
Não podia deixar de postar estas palavras visto que quase fui vítima de um acidente em que não teria culpa nenhuma, e nem o outro motorista, visto que a sinalização era péssima e os agentes de trânsito do DETRAN não estavam dando conta de todo o trânsito naquele horário, mesmo com a quantidade absurda de semáforos que agora está na região. São cerca de 7 em um espaço demasiadamente pequeno para isso, o que também confundo os pedestres frequentemente...
É isso, fica aqui meu protesto quanto ao trânsito caótico de Nova Friburgo, uma verdadeira vergonha!
2 de out. de 2009
Só mais meia hora...
Hoje quero compartilhar algo interessante... Vou deixar para continuar a “saga” de meu amigo José na próxima semana, se não se importarem...
A respeito daquela conversa sobre zona de conforto, me peguei pensando no assunto outro dia. Foi algo meio natural e simples, mas muito reflexivo. Acho impressionante como nos acomodamos e não fazemos o menor esforço para avançar de nível.
Este momento de reflexão a que me referi aconteceu pela manhã, por volta das 06:00 (quando estava acordando). Meu relógio despertou e, como todo cidadão trabalhador, já pela 5ª feira, beirando o final de semana, me dei ao luxo de ficar mais meia hora debaixo do cobertor, já que a frente fria que atingiu Nova Friburgo não foi embora. Levantei às 06:30, me arrumei, tomei meu café, li rapidamente as edições on-line da CNN, Folha de São Paulo e China Daily e fui trabalhar às 07:15.
A essa hora vi uma cena comum, mas que me chamou a atenção pela atitude de quem vi. Era um homem de mais ou menos 30 anos, correndo feito um louco, no sentido contrário ao meu (obviamente eu o estava observando de longe, antes que ele cruzasse meu caminho). Ao chegar perto de mim ele parou para tomar fôlego e, simpaticamente, eu puxei assunto:
“Já cedo e estamos correndo né?!”
E ele prontamente, meio nervoso, me respondeu:
“É... Fui ficar mais quinze minutos na cama logo hoje!”
Ao que respondi:
“Eu também fiquei mais um pouco... Mas já é quinta-feira, nosso corpo está muito cansado...”
E com esta resposta ele mudou meu dia, eu parei nesta meditação um bom tempo...
“Hoje está entrando um funcionário novo na empresa em que trabalho, sabe como é, um cara cheio de gás porque conseguiu um emprego novo... Se eu der mole ele me passa pra trás! Tenho que correr porque meu patrão vai ver que ele é pontual e eu tenho que chegar antes deles... Bom dia cara...”
Eu parei para pensar e cheguei à seguinte conclusão:
1) Minha cama estava tão quentinha que eu preferi ficar mais meia hora nela...
2) Desci meia hora mais tarde e, conseqüentemente, cheguei meia hora mais tarde no meu compromisso...
3) Não sei se meu cliente está recebendo propostas de concorrentes...
4) Meu Deus! Meia hora pode me custar um cliente!
Parece besteira e algo corriqueiro, mas é verdade. O mercado está aí e não tem pena de ninguém. Não estou dizendo para sermos extremistas, apenas proponho firmar melhor nossos compromissos.
Relembrei que a pontualidade e o comprometimento nos fazem conquistar credibilidade e confiança, não importa onde.
Assim como José (aquele que apresentei a vocês em minha última coluna), estou iniciando meu próprio negócio. Se não tiver um comprometimento grande com meus futuros clientes, meus concorrentes vão me passar para trás e, como dizem coloquialmente, vou tomar uma “pernada”...
Volto a dizer que, sem ser extremista, uma cama quentinha e mais 30 minutos de descanso podem custar caro (aprendi que não vou mais deixar meu celular na função soneca só para ganhar mais 10 minutos)...
Se todos nós recebemos 24 horas quando acordamos todos os dias, porque tantas pessoas não ficam sobrecarregadas?! É simplesmente uma questão de traçarmos prioridades sem culpa de deixar certas coisas para depois. Ficamos tão obcecados para resolver mil coisas ao mesmo tempo porque a competitividade é grande que esquecemos que traçar prioridades é fundamental para a organização das atividades. Aqui cabe outra discussão que gostaria de trazer à tona e sobre a qual refleti neste mesmo momento que relatei até agora: “O EXCESSO DE COMPROMETIMENTO”.
Pro favor, não me entendam mal. Não estou contradizendo o que escrevi acima, apenas complementando meus pontos de vista. Não acho que muito comprometimento seja ruim, mas o excesso certamente se torna prejudicial.
A questão é que, com o ritmo frenético do mundo atual, e um mercado extremamente competitivo, nos tornamos, naturalmente, escravos do trabalho e do tempo. O que defendo, mesmo sabendo que é, em termos, utópico nos tempos de hoje, é o equilíbrio interior. Devemos buscar disciplinadamente nosso sucesso, mas não podemos esquecer, nunca, que somos apenas seres humanos, cada um com seus problemas e sua própria vida, mas ainda assim, seres humanos.
É na complexidade que somos únicos e o equilíbrio, que proponho aqui, não pode deixar de lado os relacionamentos interpessoais. Penso que é na unidade que podemos encontrar a diversidade, e não o contrário. É pela nossa natureza social que podemos alcançar resultados incríveis, ou seja, o trabalho em equipe é a chave para o sucesso, entretanto, não há equipe sem relacionamentos maduros e profissionais.
É exatamente aqui que devemos promover o equilíbrio, pois, na medida em que nos relacionamos de maneira saudável com nosso próximo, é possível alcançar uma qualidade de vida maior, seja no trabalho ou não, e, além disso, estaremos nos ajudando a melhorar o ambiente coletivo.
Tenho total consciência da utopia e da realidade abrigadas pela discussão que trouxe neste momento. Mesmo assim, deixo o debate aberto para colaboração de quem se interessar...
Abçs a todos,
Deus os abençoe!
21 de set. de 2009
RETORNO
Boa noite a todos...
Primeiramente, quero me desculpar pela longa ausência e, também, gostaria de dizer que senti falta de todos vocês que prestigiam e acompanham esta página.
Gosto desta experiência de escrever e compartilhar pontos de vista e, portanto, comunico a todos que retornarei às atividades normais de meu blog pois, por motivos de força maior, precisei me afastar e, como não tenho um substituto, tive de interromper as atividades de minha página por algumas semanas...
Pois bem, esclarecido este fato, quero abordar um tema relevante no retorno deste que vos escreve: a INSATISFAÇÃO com o trabalho.
Quantos de nós já nos sentimos desmotivados e sem ânimo para prosseguir em nossa jornada profissional¿ Creio que todos...
Desta forma, inicio a narrativa da saga de um personagem que gostaria de apresentar-lhes: “Leitores, José... José, leitores...”
Dispensadas as formalidades, deixarei que ele conte um pouco de sua história, que será conhecida por vocês ao longo de algumas colunas...
Muito prazer pessoal...
Meu nome é José e moro no interior do estado do Rio de Janeiro. Tenho 24 anos e sou graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em Marketing Empresarial.
Minha jornada profissional se iniciou aos 16 anos, trabalhando de maneira independente, sem nenhuma espécie de vínculo empresarial...
Sempre procurei ser um funcionário excelente, não apenas em minhas funções, mas nos relacionamentos inter-pessoais, onde posso dizer que cultivei grandes amizades.
Hoje, ao olhar para trás, vejo que já trabalhei como professor em um conservatório de música, fui estagiário em uma agropecuária e em um banco público, trabalhei em uma metalúrgica de porte considerável e, atualmente, estou em uma indústria do setor têxtil.
Entretanto, decidi largar este último emprego e empreender, administrando meu próprio negócio!!!
Fiz isso porque, na maioria dos municípios interioranos, percebo que as boas oportunidades estão cada vez mais escassas e não tenho condições de me mudar para a capital sem ter um emprego pois, como todos, preciso pagar minhas contas...
Quando tomei esta atitude de mudança, iniciei a fase de minha vida que gostaria de compartilhar com vocês durante as próximas semanas.
Ao pedir baixa da empresa que trabalhava, eu o fiz por dois motivos básicos:
1º - Apesar do crescimento notável da empresa, não via nenhuma perspectiva de ascender em minha carreira como administrador;
2º - Não há grandes oportunidades para o pessoal qualificado em minha cidade, vejo muitas pessoas sub-empregadas e ganhando menos do que deveriam... São advogados, administradores, fisioterapeutas e vários outros profissionais superqualificados para o mercado local, trabalhando longe das funções para as quais estudaram, se prepararam e se qualificaram...
Inconformado com esta situação, resolvi sair de minha zona de conforto e arriscar uma mudança de vida. Aliás, não sei se vocês já perceberam, mas o ser humano tem uma tendência natural a se estagnar nesta tal zona de conforto e, sem se dar conta, o conformismo se torna real e, em alguns casos, pode ser extremo.
Por isso, entendi que seria melhor para mim saltar de uma posição em que ganhava R$ 500,00 por mês e sem perspectiva de crescimento profissional, para avançar para uma realidade de risco, onde meu empreendimento pode fracassar ou dar certo e ter uma ótima rentabilidade.
Pois bem, a primeira coisa que fiz foi pedir um carro emprestado para viajar à capital do estado e buscar as 3 máquinas com as quais iniciarei meu próprio negócio. Para isso, terei de abrir mão de minha rescisão e de um dinheiro que tenho guardado no banco.
É preciso ter coragem e ser ousado e arrojado para arriscar a troca do certo pelo duvidoso, mas mesmo assim, não pretendo voltar com minha decisão. A vida é feita de escolhas e, portanto, podemos escolher permanecer como estamos ou fazer alguma coisa para mudar nosso mundo e o das pessoas com quem nos relacionamos. É apenas uma questão de agir.
Por falar em ação, recomendo uma leitura de um estilo que, apesar de não ser fã, tem tudo a ver com essa questão de atitude. O nome do livro é “Ação: nada acontece até que algo se mova”, de autoria de Steve Farber. Esta leitura é exatamente sobre sair da zona de conforto e agir para a melhoria de uma realidade que pode parecer desfavorável.
Isso é o que gostaria de compartilhar com vocês hoje... Mesmo que seja difícil em função das circunstâncias, todos nós podemos mudar nossos mundos para melhor, é apenas uma questão de caminhar, agir e se mexer. Não podemos nos esquecer de nossos focos e que nada acontece até que algo se mova!
Abraços a todos e até a próxima semana...
3 de jul. de 2009
UM POUCO DE NOSTALGIA...
Um dos mais evidentes fatores que tem influenciado o Comércio Internacional1 os últimos anos é o crescimento da China enquanto superpotência econômica. A concorrência sino-asiática é absurdamente desleal no que diz respeito a preços e custos. Por ter uma mão-de-obra quase escrava e um preço de custo de todos os produtos baixíssimo (quase zero em muitos casos), seus produtos são comprados em uma escala muito maior que os produtos nacionais (sapatos, roupas, fechaduras, cadeados, relógios e muitos outros).
Paralelamente, à estratégia de barateamento de mão-de-obra e custos, a China adota uma conduta de compra em proporções gigantes de suas matérias-primas, abaixando os estoques mundiais para poder ditar seus preços, aumentando os custos dos produtos das nações concorrentes.
Por isso, o Brasil e as outras nações da OMC devem investir em seus produtos, valorizando a produção interna com suas próprias matérias-primas, barateando ao máximo a produção nacional e diminuindo custos sem perder qualidade.
Esse contexto apresenta como desafio a conquista de níveis mais competitivos nos campos de custo e qualificação de mão-de-obra visto que, devido a esta falta na mão-de-obra chinesa, é, praticamente, impossível, chegar a patamares tão baixos de custo e, consequentemente, de preços de mercado. Um país que produza com um mínimo de qualidade entende que os custos de mão-de-obra qualificada e matérias-primas influenciam diretamente no preço final dos produtos e, por isso, seus preços/custos de mercado serão sempre maiores que os dos produtos chineses.
O público internacional está cada dia mais consciente de que as baixas nos custos e preços da China estão fazendo-a uma superpotência econômica nas próximas duas décadas. Isso é decorrente do fato de que este país está acumulando riquezas e dominando grande fatia do mercado que está priorizando preços mais baratos.
Outro fator de foco, mas não menos importante é o fato de que a China é dona da maior concentração populacional, e é exatamente isso que permite o barateamento de sua produção, visto que num país que abriga mais de dois bilhões de habitantes é impossível que a maior parte da população seja a mais qualificada. Não basta à nação produzir, é preciso adotar planos econômicos para conseguir competitividade com a nação mais populosa.
A concorrência chinesa é algo que está exercendo grande impacto sobre o mercado mundial. O baixo custo de produção e a mão-de-obra quase escrava (muito mais barata por isso) são fatores que geram uma competitividade absurda nos preços. Assim, a influência da concorrência chinesa é muito expressiva visto que ninguém tem condições de concorrer com preços tão baixos e, por isso, a China vem ganhando espaço nos últimos anos. Deve-se valorizar o comércio exterior das nações da ONU e suas relações com o mercado internacional, principalmente em relação às exportações mostrando que a qualidade deve ser compatível a um preço justo. Assim, valorizam-se os produtos a um preço compatível à qualidade e não estarão em más condições por um preço próximo à zero. Portanto, a presente pesquisa tem como objetivo mostrar a influência da concorrência chinesa sobre o mercado internacional. Assim, serão abordados temas como a expansão comercial da China, sua influência sobre o mercado interno e externo brasileiro e de outras nações, o governo Mao Tse-Tung, algumas breves considerações sobre as relações comerciais internas e externas do Brasil e da China, as ameaças que a potência sino-asiática traz para os blocos econômicos ocidentais e outros tópicos de relevância para o assunto.
Assim, serão abordados aspectos como a consolidação do socialismo chinês dentro do contexto contemporâneo do país. Neste ponto, serão abordados pontos como as perspectivas geohistóricas da China, a organização da população chinesa, a vida política e o Partido Comunista Chinês e sua doutrinação e propaganda. Enfim, serão vistos tópicos concernentes ao momento que a China vive hoje, sempre com o foco para sua situação social e política.
Também passaremos pela trajetória da Revolução Socialista. Será discutida a repercussão internacional do Exército Popular de Libertação da China, a reconstrução do país sob o partido, a Revolução Cultural ocorrida entre 1966 e 1976 e o governo de Mão Tse-Tung e o movimento de massa e as forças populares. Sob este prisma falaremos a respeito dos reflexos da Revolução Socialista na China que perduram até os dias de hoje e como o mundo reage a estas conseqüências, uma vez que foi uma revolução que mudou o rumo da ásia.
Também não deixaremos de lado as tendências modernizadoras do século XXI que estão tomando a China em sua economia e no estilo de vida da população, pois hoje temos que a influência do Ocidente sobre o Oriente é muito grande. A modernização e o processo de desmaoização trouxeram e ainda trazem novas influências e mantêm a China conectada ao que ocorre no pólo ocidental a todo o momento. Hoje é possível ver um enfraquecimento do comunismo e abertura da economia através de privatizações que diminuem as tendências socialistas no país.
Entretanto, apesar de toda a influência recebida do Ocidente, as relações internacionais da China merecem maior destaque. Haja vista para a situação de seu consumo absurdo, as condições de trabalho que diminuem seus preços e sua resistência à questão do aquecimento global junto com os Estados Unidos. Estas duas nações são responsáveis por grande parte da poluição responsável pelo aquecimento global. Uma com seu desenvolvimento e tecnologias dominantes e a outra com uma população asiática que supera os 1,5 bilhão de habitantes responsáveis por uma densidade demográfica de 131hab/Km2.
É neste contexto que faremos estas considerações sócio-econômicas a respeito desta superpotência que emergiu no contexto global no decorrer dos últimos anos. É preciso considerar que muito de sua atual situação se relaciona com seu sistema de saúde, com o trabalho escravo e com a política do filho único. Entretanto, além desta relação, temos que considerar o turismo e os clubes privês. Assim, teremos um panorama mais real da China e poderemos tecer alguns comentários importantes ao final deste trabalho monográfico.
Em um último, mas não menos importante momento, falaremos sobre a relação entre a economia chinesa e o Brasil. Sabendo que a concorrência chinesa influencia todo o cercado mundial, não poderíamos deixar de citar sua relação com a economia brasileira. Sabe-se que situações como o consumo desenfreado da China influencia diretamente a precificação de produtos de muitos segmentos. Ao aumentar seus estoques, o governo chinês diminui a disponibilidade de matérias-primas e produtos em setores econômicos estratégicos do mundo. Um bom exemplo disso é a compra desenfreada do zamac, matéria-prima de fechaduras. Ao comprar grandes lotes deste minério, a China diminui os estoques mundiais causando uma alta que, em alguns momentos chegou a girar em 35%, uma vez que passou a ser fornecedor quse exclusivo deste metal. Ainda na concorrência é possível observar semelhanças entre as duas nações em questão e não deixaremos de abordar isso, bem como o foco da economia chinesa na concorrência e seus processos de aprendizado e cópia com outros países, incluindo o Brasil.
Dissertaremos, também, sobre a cultura chinesa e a antropologia empresarial. Tentaremos entender o universo empresarial chinês e sua cultura organizacional. Qual o motivo real de seu sucesso econômico? Como a China chegou ao nível de superpotência? Qual a contribuição de sua cultura empresarial e sua metodologia nos negócios?
Enfim, é preciso entender qual o incentivo dado aos profissionais chineses em um país competitivo e misterioso em sua cultura. É sabido que, hoje, a China tem fortes perspectivas de dominar não apenas um, mas vários segmentos econômicos na escala mundial. O país que mantiver boas relações com a China terá as melhores chances de ser vencedor na economia global.
26 de mai. de 2009
A SUA REDE ESTÁ FURADA?!
Boa noite a todos...
Depois de um recesso de uma semana em minhas publicações deste espaço, eu volto para compartilhar algo com vocês...
Suponho que todos conheçam o significado de network.
Mesmo assim, sem querer ser redundante (mas já sendo...), digo que isto nada mais é que nossa rede de contatos.
Por isso, trago aos leitores esta reflexão que segue nas palavras abaixo...
Sempre tive o instinto de fazer novos amigos e manter estes contatos, não por interesses profissionais, mas por puro prazer. É maravilhoso conhecermos pessoas novas, costumes diferentes e aumentarmos nossa rede de relacionamentos, não de uma maneira mecânica como fazemos com o Orkut, e outros sites do gênero, mas de modo espontâneo e natural.
Nesta última semana, tive duas bênçãos sobre minha vida profissional. Ambas ocorreram por amigos de faculdade que levaram meu currículo para empresas visando análise pelas equipes de RH. Entretanto, a grande questão não é apenas o currículo encaminhado, mas o fundamento de network que pus em prática nos últimos meses...
Meu trabalho atual foi conseguido por intermédio de amigos de network (não por pistolão, mas confiança em meu trabalho) e estas duas oportunidades surgiram da mesma forma.
Uma network não deve ser montada visando apenas retornos baseados em interesses particulares. Esta rede de contatos deve estar alicerçada no simples relacionamento e na troca de idéias e experiências profissionais. Assim, quando menos esperarmos, alguém que conheceu nosso trabalho poderá nos chamar para uma oportunidade melhor e, igualmente, nós poderemos chamar alguém que trabalhe bem para um determinado cargo em nossas empresas. Assim, todos vamos nos ajudando e criando uma rede de contatos forte e sólida.
Por isso, posso afirmar que minha rede não está furada, e a sua?! Como vai sua network?!
Precisamos reavaliar a todo momento este aspecto de nossa vida profissional porque um contato mal feito, e/ou mal apresentado, pode causar um buraco na rede que não será facilmente consertado.
Não se esqueça, desenvolva sua network e faça novos contatos a todo momento. Nunca se esqueça de tomar um CHA com seus colegas regado de COMPETÊNCIAS, HABILIDADES e ATITUDES. Sempre leve seu cartão porque, ao fazer uma nova amizade, uma oportunidade surgirá como conseqüência de uma apresentação agradável e amigável.
Abraços a todos,
Adm. Wanderson Daflon
12 de mai. de 2009
VOCÊ ESTÁ DEMITIDO, MAS A CULPA É TODA MINHA...
Na verdade, tenho andado tão ocupado com minha mudança de emprego e com os últimos procedimentos de meu mestrado que, honestamente, confesso que deixei um pouco de lado este blog na última semana. Entretanto, mesmo com toda esta rotina, não poderia deixar de continuar minhas observações pelas empresas que tenho conhecido de alguns meses para cá.
Tenho vários amigos que demitiram colaboradores por problemas de conduta no trabalho. Muitos dizem, como explicitei no post “A Fila Anda, Isso é Bom ou Ruim?!”, que se um funcionário não dá valor ao seu emprego, o problema é dele, pois há uma fila enorme atrás interessada em trabalhar pela metade do salário. Por isso, muitas pessoas têm sido demitidas por motivos pequenos, afinal, a mão-de-obra tornou-se algo descartável e facilmente substituível.
Infelizmente, o que muitas vezes esquecemos é que, em grande parte dos casos a culpa das demissões é do “chefe”, pois se este fosse realmente um “líder”, muitos problemas seriam evitados.
O que se pode esperar, por exemplo, de um funcionário cujo chefe baixe vídeos particulares de piadas, montagens (e várias outras coisas que nem podemos imaginar), no computador do escritório?! No mínimo, este funcionário, irá baixar alguns “vídeozinhos” quando não estiver sendo vigiado por ninguém.
Para ilustrar melhor este exemplo, vou contar um caso real:
Tenho um amigo que demitiu um funcionário por ter baixado mais de 45 GB de vídeos, dentre os quais, muitos eram pornográficos, para o computador do escritório. Inicialmente, eu achei esta atitude a mais acertada, entretanto, descobri muitos vídeos semelhantes de propriedade deste mesmo amigo em outro computador da empresa.
Agora eu lhes pergunto:
Por que este funcionário teria baixado tais arquivos?!
Em minha resposta eu diria que foi por ter visto seu superior fazendo a mesma coisa.
Da mesma forma, este espelho funciona com quaisquer atitudes dentro da organização. É impossível acharmos que ninguém reproduzirá o que fazemos, afinal, parte do comportamento humano compreende associações em um contexto social do qual o homem não consegue se isolar.
Então eu lhes faço a seguinte pergunta:
A LIDERANÇA é um exercício de exemplo, profissionalismo e outros fatores de influência ou seria um exercício de coerção, punição e outros fatores de imposição?!
Eu penso que a primeira opção seria a mais adequada. Isso porque é mais fácil vermos um comportamento apresentar resultados positivos quando for reproduzido por influências de profissionalismo e bom exemplo. Todos devem entender que esferas de nossa vida que são compartilhadas com outros (e o trabalho é uma destas esferas) necessitam condutas que se encaixem no “padrão” de várias pessoas, portanto, chegamos à conclusão popular de que certas coisas devem ser feitas em casa.
Eu entendo que o cuidado que o funcionário deste meu amigo não teve, ao baixar tantos arquivos fúteis em seu terminal de trabalho deve ser tomado por todos, mesmo que nossos superiores façam o contrário.
Vale observar que o ser humano, enquanto ser político e social tende a padronizar certas condutas e, pensando erradamente que o ambiente é descontraído e leve, não percebe que a empresa está sob um clima distorcido e anti-profissional.
Devemos ser modelos de profissionalismo onde quer que estejamos, mas uma boa dose de leveza no clima organizacional vai muito bem. Só não vamos confundir as coisas...
Abraços a todos!!!
4 de mai. de 2009
QUEM QUER DECRESCER?!
Como estive falando a alguns dias atrás sobre a questão dos profissionais que não trabalham naquilo em que são formados, dentro do contexto da Região Serrana do Rio de Janeiro, faço questão de voltar a este assunto com um testemunho muito particular.
Aliás, antes de iniciar este relato, devo dizer que este fato, de acordo com o que tenho visto, vem ocorrendo com muitos profissionais, independente de estado, cidade e país.
Certo profissional de Nova Friburgo, ao ver que não conseguia um emprego de acordo com sua qualificação, que incluía uma faculdade de Administração, uma pós-graduação, uma segunda faculdade em curso e um mestrado a ser iniciado, decidiu procurar em outras regiões.
Após enviar seu currículo para quase todos os estados brasileiros, aguardando ser chamado, decidiu por ministrar aulas livres e seminários sobre temas administrativos. Entretanto, devido à sua pouca idade, não era chamado com freqüência.
Ao achar que não seria chamado tão cedo para trabalhar, um conhecido bateu à sua porta e em uma conversa informal disse que precisava de alguém de confiança para assumir um cargo na empresa. Entretanto, por se tratar de uma empresa muito pequena do ramo têxtil, não seria possível o comprometimento com um salário ao nível de especialização de nosso profissional aqui relatado.
... O que aconteceu?!
A oferta foi aceita de imediato!!!
Neste contexto, o que foi analisado foi a oportunidade de, mesmo ganhando muito menos, ao fazermos uma carreira decrescente, pode-se chegar à oportunidade de trabalhar em algo realmente satisfatório.
Além disso, uma empresa pequena hoje pode ser um gigante do ramo amanhã, e sabendo que a Região Serrana do Rio de Janeiro abriga o maior pólo de moda íntima do país, acho que esta seria uma boa aposta.
Enfim, posso dizer que não vejo isto acontecendo apenas no caso aqui escrito. Isto vem ocorrendo cada vez mais, visto que vivemos em tempos de competitividade acirrada e, para nos mantermos no mercado de trabalho, precisamos, muitas vezes, trabalhar em algo que nos satisfaça.
Vale aqui, antes de finalizar estas palavras, dizer que, uma carreira decrescente não é algo que abrigue uma decisão tão fácil. É preciso abrir mão de certo orgulho para, mesmo trabalhando em funções que nos satisfaçam, ganhar menos que o padrão salarial ao qual estamos acostumados.
Mesmo assim, esta não é uma decisão impossível. E digo isso com muita propriedade, pois esta pequena história que contei aos meus leitores é verídica e, quanto ao profissional que passou por isso, é este que aqui vos escreve!
Desejo a todos muito sucesso e, conseqüentemente, muito $uce$$o! E não tenham medo de encarar uma carreira decrescente... Digo isso porque eu o fiz e não estou arrependido!!!
Nos vemos na próxima semana... Abraços a todos!!!
28 de abr. de 2009
ALGUÉM GRIPADO?!
Enquanto estava assistia um jornal, a alguns minutos, estive percebendo algo sobre a gripe suína. Achei interessante que ela é a combinação de oito tipos de vírus gripais (asiáticos, europeus e norte-americanos), sendo este arranjo viral, em sua ordem final, composto por vírus suínos, aviários e humanos, resultando uma estrutura víral mais forte, ainda sem vacina conhecida.
O que se sabe sobre o que está prestes a se tornar uma pandemia (epidemia mundial), pois já há casos registrados nos Estados Unidos, México, Canadá, Escócia, Espanha e suspeitas para Israel, Austrália, Brasil, Coréia do Sul e outros países, é que os primeiros infectados tiveram contato com animais doentes e transmitiram a outros cidadãos por beijos, apertos de mão e pelo ar.
Pois bem, vamos, agora, pensar o seguinte: em um setor específico de uma empresa temos pessoas que reclamem de situações diferentes. Agora, imaginemos um funcionário X que, sem reclamar de situação alguma, entra neste contexto, seja por contratação, transferência interna ou, até mesmo, alguém que não tenha se atentado, anteriormente, para o contexto apresentado.
Ao entrar em contato com um destes “reclamões”, com ou sem razão, ele pode absorver as queixas e passá-las adiante.
Imaginemos, então, que aconteça o mesmo com as outras queixas de nossos colaboradores deste setor-foco da gripe organizacional e estas sejam passadas a frente.
Independentemente de quem esteja com a razão, outros indivíduos de setores diversos poderão absorver as queixas e, passando-as adiante, gerarão uma nova reclamação, ainda mais forte, composta por pontos de todas as queixas de nossos indivíduos influenciadores do colaborador X, anteriormente citado.
Esta reclamação forte é como a gripe suína e, se alastrando por outras divisões da empresa, podem gerar uma pandemia organizacional que facilmente sairá do controle. Esta “gripe organizacional” certamente comprometerá toda a qualidade da equipe em um âmbito geral e não será tão fácil curá-la, pois assim como na realidade, uma “vacina empresarial” não pode ser conseguida tão facilmente, pois é preciso conhecer a fundo toda a estrutura viral que adoece as pessoas e, no caso da empresa, a aplicação da vacina seria a implementação de medidas que mudem certos hábitos da cultura organizacional.
Eu penso que, igualmente, em uma empresa devemos ser cautelosos com nossos colaboradores que espalham as epidemias organizacionais. Precisamos mantê-los não isolados (pois o trabalho organizacional deve ser em equipe), mas separados daqueles que podem aumentar o foco das queixas e reclamações.
Devemos acompanhar a vida coletiva e individual de uma equipe de perto. Ao menor sinal de que algo ruim pode se alastrar, o clima positivo deve ser mantido e, em último caso, o colaborador deve ser desligado da equipe.
Obviamente, antes de uma demissão, há diversas alternativas e, sem entrar em contradição com minha coluna “A fila anda, isso é bom ou ruim?!”, poderia sugerir algumas delas. Podem ser feitas reuniões setoriais, rodízio de pessoas entre setores de funções próximas, levantamento de sugestões dos próprios colaboradores, brainstorms específicos e muitas outras.
Enfim, se enxergarmos a empresa como entidade viva, visto que é composta por pessoas, devemos tratar certas situações como verdadeiras doenças. Se um indivíduo é composto de corpo, alma e espírito, uma empresa também o pode ser e, assim, pode enfrentar problemas em qualquer de suas esferas.
Ao acompanhar esta notícia em vários jornais, achei que seria interessante traçar um paralelo entre a realidade sanitária deste tema e a vida organizacional. Não sei se pude ser suficientemente eloqüente, mas fica aqui aquilo que penso ser de fácil absorção: a comparação entre a atualidade e o foco do que falamos.
Abraços a todos!
TRANSPARÊNCIA III
Quero começar estas poucas palavras dizendo que, felizmente, este assunto está sendo importante para muitas pessoas que têm lido minhas colunas. Mesmo que, nem todos tenham comentado no site, agradeço o feedback positivo que tenho recebido nas ruas e por e-mail!
O tema abordado sob o tema “Transparência” está sendo continuado e, conforme comentários de um de alguns leitores, gostaria de continuar relatando a minha indignação (e também de muitos) a respeito do assunto das passagens de ônibus de Nova Friburgo.
Temos debates, acontecendo na Câmara Municipal dos Vereadores de Nova Friburgo, e vereadores têm se mostrado favoráveis à justiça em favor da população, a fim de atender o bem comum e não o de particulares.
Faço questão de listar os e-mails de alguns de nossos vereadores para que possamos enviar nossas opiniões a respeito de tudo o que ocorre em nossa cidade, incluindo as passagens de ônibus.
SERGIO XAVIER
Abraços a todos!
20 de abr. de 2009
E AÍ TURISTA???
Apesar de termos gerado alguns empregos nos últimos anos com nosso pólo metal mecânico e nosso pólo de moda íntima, tenho percebido algo. Muitos jovens, e me inclui nisso por um tempo, não conseguem trabalhar no que se propõem e acabam saindo da região, levando sua qualificação para outros lugares.
Eu concordo que, muitas vezes, a única solução é arriscar e tentar a vida em outra cidade, entretanto, o que questiono é a pouca diversidade da qual as pessoas falam comigo. Tenho, freqüentemente ouvido que toda a Região Serrana do Rio de Janeiro gira em torno de Nova Friburgo e, mesmo assim, as únicas oportunidades que a realidade da cidade tem oferecido às pessoas são no comércio, na área de moda íntima e no “chão de fábrica”, além de poucas oportunidades de prestação de serviço.
Aliás, eu acho que o futuro do mercado é a prestação de serviços, entretanto devemos estimular outros setores e trazer e estimular novas empresas para agregar à economia da região.
Talvez, um bom começo seria uma reestruturação de nosso “setor de turismo”. Nós temos um potencial turístico enorme e não o utilizamos como deveríamos. Acho que poderíamos melhorá-lo muito e, sem dúvida, seria um setor bom começo, integrando, inclusive, circuitos turísticos dos municípios da Região Serrana, não apenas com propagandas na televisão, mas com circuitos reais em que o turista possa conhecer circuitos gastronômicos e culturais, além das maravilhas naturais de nossos municípios.
Temos tanto a contribuir com a economia neste setor e, alguns profissionais de outras cidades já têm compartilhado comigo a vontade de trazer seus negócios para cá e, com suas idéias, aquecer o turismo serrano. Entendo que a vontade destes colegas vem, além do potencial turístico da região, da tentativa de fugir da violência e correria da Grande Rio e de sair da falta de oportunidade de cidades menores. Mesmo assim, sou enfático nestas conversas sobre meu desejo de priorizar a formação de profissionais locais.
Será que eles precisarão chegar primeiro para que acordemos?! Com certeza, estaremos dispostos a receber novos profissionais que já venham formados, mas também precisamos gerar empregos no setor para os cidadãos locais.
É preciso começar a investir em nossos profissionais para que possamos garantir que eles não saiam daqui e levem sua mão-de-obra para fora.
TRANSPARÊNCIA II
Gostaria de lembrar que nossa cidade não tem infra-estrutura suficiente para justificar este aumento e, mesmo que se consiga com a arrecadação da nova passagem, ainda acho injustificável. Creio que com o preço anterior (R$ 2,00) já seria possível melhorarmos muita coisa no serviço de ônibus, como a própria troca da frota, por exemplo.
Penso que, prioritariamente, deveríamos defender a melhoria de nossa infra-estrutura de trânsito.
Deixo aqui esta referência de que as coisas não mudaram e a prefeitura continua com esta decisão junto à empresa de ônibus.
Abraços a todos,
Deus os abençoe!!!
17 de abr. de 2009
SEGUNDA-FEIRA
10 de abr. de 2009
A fila anda... isso é bom ou ruim???
Outro dia, enquanto conversava com um colega de faculdade, escutei algo que me fez parar pra pensar...
Enquanto trocávamos algumas palavras na porta de uma lanchonete (onde nos encontramos por acaso), ele me disse que sua chefe havia demitido alguns funcionários da empresa, e alguns tinham um considerável “tempo de casa”.
Ela demitir os funcionários, ou melhor, colaboradores, não me causou espanto. O que me fez assumir uma postura reflexiva foi o que ela, segundo meu colega, disse:
“Se eles não quiserem ou não estiverem satisfeitos com a empresa, que saiam... Temos uma fila de pessoas que querem trabalhar pela metade do salário deles!!! Para mim, tanto faz se ficarem, desde que produzam...”
Fiquei meio perplexo ao ver que, mesmo com toda a evolução do campo administrativo, certos administradores pensem que pessoas são facilmente substituíveis em uma organização empresarial.
EU, RESPEITOSAMENTE, DISCORDO DESSE PONTO DE VISTA!
Posso começar argumentando que, demitindo alguém, seu substituto deve ser treinado para a função, o que levaria algum tempo e o nível de produção não seria o mesmo do indivíduo demitido.
Além disso, ao demitir alguém simplesmente por pensar desta forma primitiva, deve-se lembrar que a família do indivíduo também será demitida. Ela provavelmente conta com um chefe de família que acabou de ser desligado do quadro de funcionários, ou, talvez, seja a situação de um filho que ajude seus pais... Enfim, cada um tem sua própria história e não é possível que façamos esta separação pessoa-história.
Também há a questão dos custos legais e alteração do clima organizacional que uma demissão acarreta para a empresa, o que torna um treinamento, ou reciclagem, mais atrativo do ponto de vista financeiro e sistêmico. Ao mudarmos uma equipe no meio de um processo produtivo, alteramos o clima do time por causa de alguém diferente, que vem com outra cultura e uma bagagem social única e, ainda por cima, acaba de chegar sem conhecer ninguém e terá de percorrer um caminho até estar enquadrada no contexto empresarial (e o mesmo ocorre com os que já estão na empresa).
Não acho que seja correto pensar dessa forma.
Posso, ainda, dizer que, se certo número de pessoas não está satisfeito, o problema pode estar na administração e não nos indivíduos. Nenhuma história tem apenas um lado e o bom administrador sabe ouvir todas as versões antes de apresentar a sua.
Nós, que ocupamos cargos de liderança, devemos ser líderes e não chefes. Vamos evoluir nossa maneira de pensar e entender que uma pessoa faz parte de todo um contexto do qual não pode estar separada...
Nem sempre, quando a fila anda, estamos agindo da maneira correta. Em muitas ocasiões, devemos manter a fila parada e resolver o problema de dentro para fora, e quando não restarem mais opções, vamos resolver de fora para dentro e, aí, “a fila anda” de maneira correta e ética...
Abraços a todos!!!
Deus os abençoe!!!
RESPOSTAS
Primeiramente, quero saudá-los com uma BOA NOITE, já que estou escrevendo às 23:30 (meu único horário para isso...)!
Antes de iniciar o próximo post, quero destacar dois comentários sobre a última coluna e fazer algumas breves considerações sobre eles.
Também vou lembrá-los que, nem todos que me procuraram, fizeram comentários nos sites e, apesar da boa resposta desta primeira semana, quero pedir-lhes que comentem diretamente pela Internet para que eu tenha um feedback guardado nos próprios sites.
Vamos então...
Primeiro comentário:
Está muito bem o informativo em relação à situação de Nova Friburgo!Vc tá sabendo q enfrente a padaria super pão, não vai poder estacionar carros, será um calçadão? Portanto vai acabar o estacionamento. E aquela rua da Livraria Na Benção vai mudar de sentido, tá sabendo???Me informe a respeito!!!
RESPOSTA:
Bem, ainda não sei com certeza a respeito do que você diz, mas tenho ouvido muitos comentários e, francamente, não duvido nada disso... O que posso dizer é que, de fato, não sou contra mudanças de sentido de ruas ou criação de novos calçadões, entretanto, temos prioridades maiores que essas (em minha humilde opinião) e não creio que simples mudanças em sentido de ruas resolverão nossos problemas. Se houverem tais mudanças, elas devem fazer parte de projetos maiores e, novamente digo, não sou contra, desde que tais projetos realmente aconteçam.
Também acho que, além de precisarmos de novas ruas e projetos urbanos para desafogar o trânsito friburguense, temos outras esferas municipais que merecem muita atenção (saúde, social, meio-ambiente e outras).
Tenho convicção de que uma administração municipal não é nada fácil, mas também sei que apenas mudar uma ou mais ruas de sentido não causará grande impacto sobre nossa cidade. O que podemos fazer é esperar pela realização dos projetos que nosso atual prefeito lançou em sua campanha e cobrá-lo por isso em um tempo oportuno, já que o mandato dele mal começou...
Segundo comentário:
Primeiramente, parabéns pela iniciativa. Como friburguenses que somos, temos que nos envolver nas questões sociais de nossa cidade sim, e sem dúvida, sua contribuição com um ponto de vista profissional terá um peso diferenciado ante as nossas autoridades. Quero deixar uma opinião: Esta coisa de tarifa única não me parece algo justo. Alguém paga de mais e alguém talvez pague um pouco menos. Sou do tipo que defende o princípio do "Vale quanto Pesa". Como administrador, o que teria a dizer sobre esta prática em nossa cidade?
RESPOSTA:
Primeiramente, o envolvimento em questões sociais de nosso contexto é fundamental, por isso foi criado este espaço, para que, não apenas eu, mas todos comentem e deixem suas opiniões de maneira respeitosa e ética.
Muito bem, vamos ao que penso:
Também defendo o seu princípio do “vale quanto pesa” e tenho certeza que as pessoas que moram em bairros como São Lourenço e Lumiar são beneficiados pelo serviço de transporte municipal. Entretanto, aqueles que moram em bairros próximos ao centro não estão em situação tão favorável quanto o atual governo diz... Acho que, mesmo que nossa passagem tenha retornado ao preço de R$ 2,00, ela ainda está cara.
Independentemente do serviço de integração, da aquisição de novos veículos para nossa frota de nossos ônibus e da possibilidade de bilhetagem eletrônica (argumentos defendidos para o aumento da passagem), não acho vantajoso para moradores de bairros próximos ao centro pagar R$ 2,00 ou R$ 2,50 e andar menos de dez minutos, muitas vezes em pé e apertados dentro dos carros de nossa empresa de transportes públicos. Entendo, também, que nosso trânsito não comportaria outra empresa de ônibus e, apesar de utópica, acho válida a idéia do “trem” que cortará a cidade. Portanto, a solução não é simples.
Aliás, não sei até que ponto é viável cogitar este projeto do trem, já que, como leigo no assunto, sou cético. Mas esta proposta mostra que, podem surgir idéias e contribuições de qualquer cidadão.
Quanto, aos ônibus, sou a favor de uma tarifa tabelada, pois não gostaria de pagar a tarifa única quando estou com pressa para ir do centro a Olaria, mas pagaria tranqüilamente para ir a São Pedro. Assim, acho interessante defender uma tarifa mínima de X reais e máxima de Y reais.
Também acho que, se todos nós (e me incluo nisso) administrássemos melhor nosso tempo, não dependeríamos tanto do serviço de ônibus... Eu mesmo estou pensando em comprar uma bicicleta ou uma moto porque acho que minha saúde até melhoraria com algumas pedaladas ou meu bolso agradeceria muito com a economia de certas motos... rsrsrs.
Vamos fazer as contas e ver quanto gastamos por mês com passagens e quanto são as prestações mais baratas das motos do mercado...
Espero ter satisfeito vocês com minhas ponderações e aguardo novas contribuições...
Também agradeço a todos que comentaram no site (e fora dele também) e espero estar atendendo a vocês. Caso não esteja, avisem-me, para melhorarmos juntos este espaço que disponibilizo a todos!!!
Deus os abençoe!!!!!!
8 de abr. de 2009
TRANSPARÊNCIA
Nasci em Niterói/RJ mas tenho orgulho de ser morador de Nova Friburgo, situada na região serrana do estado, a mais de 20 anos. Entretanto, meu orgulho jamais poderia calar minha boca quanto ao que vou expor agora!Infelizmente, estamos enfrentando um problema de ordem pública na recém iniciada gestão do atual prefeito. Logo neste início de mandato, a única empresa de ònibus do município aumentou, em 25%, o preço da tarifa única cobrada.
Acho este aumento um absurdo porque nossa cidade não tem conhecimento dos balanços misteriosos que esta "renomada" empresa utiliza para justificar todos os aumentos de suas tarifas feitos nos últimos anos. Além disso, tivemos este aumento, seguindo outros muitos porcentos da gestão de 8 anos de nossa ex-prefeita, ou seja, em dez anos tivemos um aumento extraordinário sem conhecimento de reais motivos por parte da população.
Também faço questão de frisar que, a infra-estrutura tão defendida pela prefeitura não é grande coisa. Digo isso, porque temos um sistema de integração que, mesmo que funcione, conta com uma rodoviária imunda e sem higiene alguma, além de uma infra-estrutura de trânsito problemática e motoristas irresponsáveis em muitas das linhas de ônibus. Além disso, o preço atual da passagem (R$ 2,00) é praticamente o mesmo cobrado em algumas linhas de cidades como o Rio de Janeiro, onde andei por quase 2 horas até meu destino (sem enfrentar os engarrafementos que enfrento em Nova Friburgo), ao passo que aqui, andamos no máximo 20 minutos em nossas linhas mais movimentadas.
Fico muito feliz ao ter visto que nossa câmara de vereadores se opôs a esse aumento (que chegou aos R$ 2,50) decretado por nosso prefeito e está cobrando os balanços misteriosos da empresa de ônibus para justificar os aumentos requeridos pela empresa.
Como acredito que a maior parte de nossas cidades enfrentem problemas de Administração Pública, faço questão de começar meus comentários dessa forma, cobrando organização e transparência, que são alguns dos princípios básicos da Administração.
Tambem digo que, mesmo que não concorde com esta situação e reclame de nossa administração neste ponto, vejo a câmara de vereadores trabalhar e nosso prefeito tem idéias muito boas, mas, infelizmente, não acertou nesta.
Deixo, agora, o espaço aberto para contribuição de vocês...
Deus os abençoe!!!