28 de abr. de 2009

ALGUÉM GRIPADO?!

Aproveitando uma questão atual, gostaria de falar um pouco sobre epidemias organizacionais...

Enquanto estava assistia um jornal, a alguns minutos, estive percebendo algo sobre a gripe suína. Achei interessante que ela é a combinação de oito tipos de vírus gripais (asiáticos, europeus e norte-americanos), sendo este arranjo viral, em sua ordem final, composto por vírus suínos, aviários e humanos, resultando uma estrutura víral mais forte, ainda sem vacina conhecida.

O que se sabe sobre o que está prestes a se tornar uma pandemia (epidemia mundial), pois já há casos registrados nos Estados Unidos, México, Canadá, Escócia, Espanha e suspeitas para Israel, Austrália, Brasil, Coréia do Sul e outros países, é que os primeiros infectados tiveram contato com animais doentes e transmitiram a outros cidadãos por beijos, apertos de mão e pelo ar.

Pois bem, vamos, agora, pensar o seguinte: em um setor específico de uma empresa temos pessoas que reclamem de situações diferentes. Agora, imaginemos um funcionário X que, sem reclamar de situação alguma, entra neste contexto, seja por contratação, transferência interna ou, até mesmo, alguém que não tenha se atentado, anteriormente, para o contexto apresentado.

Ao entrar em contato com um destes “reclamões”, com ou sem razão, ele pode absorver as queixas e passá-las adiante.

Imaginemos, então, que aconteça o mesmo com as outras queixas de nossos colaboradores deste setor-foco da gripe organizacional e estas sejam passadas a frente.

Independentemente de quem esteja com a razão, outros indivíduos de setores diversos poderão absorver as queixas e, passando-as adiante, gerarão uma nova reclamação, ainda mais forte, composta por pontos de todas as queixas de nossos indivíduos influenciadores do colaborador X, anteriormente citado.

Esta reclamação forte é como a gripe suína e, se alastrando por outras divisões da empresa, podem gerar uma pandemia organizacional que facilmente sairá do controle. Esta “gripe organizacional” certamente comprometerá toda a qualidade da equipe em um âmbito geral e não será tão fácil curá-la, pois assim como na realidade, uma “vacina empresarial” não pode ser conseguida tão facilmente, pois é preciso conhecer a fundo toda a estrutura viral que adoece as pessoas e, no caso da empresa, a aplicação da vacina seria a implementação de medidas que mudem certos hábitos da cultura organizacional.
Pelo que acompanhei (e tenho acompanhado), os governos dos países atingidos por esta gripe estão orientando as pessoas a evitarem contatos como abraços, beijos, apertos de mão e compartilhamento de alimentos e talheres e os países com suspeitas e, também, os não atingidos pela doença também estão tomando diversas precauções.

Eu penso que, igualmente, em uma empresa devemos ser cautelosos com nossos colaboradores que espalham as epidemias organizacionais. Precisamos mantê-los não isolados (pois o trabalho organizacional deve ser em equipe), mas separados daqueles que podem aumentar o foco das queixas e reclamações.

Devemos acompanhar a vida coletiva e individual de uma equipe de perto. Ao menor sinal de que algo ruim pode se alastrar, o clima positivo deve ser mantido e, em último caso, o colaborador deve ser desligado da equipe.

Obviamente, antes de uma demissão, há diversas alternativas e, sem entrar em contradição com minha coluna “A fila anda, isso é bom ou ruim?!”, poderia sugerir algumas delas. Podem ser feitas reuniões setoriais, rodízio de pessoas entre setores de funções próximas, levantamento de sugestões dos próprios colaboradores, brainstorms específicos e muitas outras.

Enfim, se enxergarmos a empresa como entidade viva, visto que é composta por pessoas, devemos tratar certas situações como verdadeiras doenças. Se um indivíduo é composto de corpo, alma e espírito, uma empresa também o pode ser e, assim, pode enfrentar problemas em qualquer de suas esferas.

Ao acompanhar esta notícia em vários jornais, achei que seria interessante traçar um paralelo entre a realidade sanitária deste tema e a vida organizacional. Não sei se pude ser suficientemente eloqüente, mas fica aqui aquilo que penso ser de fácil absorção: a comparação entre a atualidade e o foco do que falamos.

Abraços a todos!

TRANSPARÊNCIA III

Boa noite a todos!

Quero começar estas poucas palavras dizendo que, felizmente, este assunto está sendo importante para muitas pessoas que têm lido minhas colunas. Mesmo que, nem todos tenham comentado no site, agradeço o feedback positivo que tenho recebido nas ruas e por e-mail!

O tema abordado sob o tema “Transparência” está sendo continuado e, conforme comentários de um de alguns leitores, gostaria de continuar relatando a minha indignação (e também de muitos) a respeito do assunto das passagens de ônibus de Nova Friburgo.

Temos debates, acontecendo na Câmara Municipal dos Vereadores de Nova Friburgo, e vereadores têm se mostrado favoráveis à justiça em favor da população, a fim de atender o bem comum e não o de particulares.

Faço questão de listar os e-mails de alguns de nossos vereadores para que possamos enviar nossas opiniões a respeito de tudo o que ocorre em nossa cidade, incluindo as passagens de ônibus.

SERGIO XAVIER
VANOR PACHECO
MANOEL DO POTE
MARCELO VERLY
SITE PESSOAL:
EDSON FLAVIO
MARCOS MEDEIROS
CLAUDIO DAMIAO
RENATO ABI-RAMIA
PROFESSOR PIERRE
LUCIANO FARIAl
REINALDO RODRIGUES
ISAQUE DEMANI

Abraços a todos!

20 de abr. de 2009

E AÍ TURISTA???

Você se sente preparado para enfrentar o mercado de trabalho?! Ou talvez saiba em que quer trabalhar?! Ou, quem sabe, está satisfeito com sua profissão?!

Apesar de termos gerado alguns empregos nos últimos anos com nosso pólo metal mecânico e nosso pólo de moda íntima, tenho percebido algo. Muitos jovens, e me inclui nisso por um tempo, não conseguem trabalhar no que se propõem e acabam saindo da região, levando sua qualificação para outros lugares.

Eu concordo que, muitas vezes, a única solução é arriscar e tentar a vida em outra cidade, entretanto, o que questiono é a pouca diversidade da qual as pessoas falam comigo. Tenho, freqüentemente ouvido que toda a Região Serrana do Rio de Janeiro gira em torno de Nova Friburgo e, mesmo assim, as únicas oportunidades que a realidade da cidade tem oferecido às pessoas são no comércio, na área de moda íntima e no “chão de fábrica”, além de poucas oportunidades de prestação de serviço.

Aliás, eu acho que o futuro do mercado é a prestação de serviços, entretanto devemos estimular outros setores e trazer e estimular novas empresas para agregar à economia da região.

Talvez, um bom começo seria uma reestruturação de nosso “setor de turismo”. Nós temos um potencial turístico enorme e não o utilizamos como deveríamos. Acho que poderíamos melhorá-lo muito e, sem dúvida, seria um setor bom começo, integrando, inclusive, circuitos turísticos dos municípios da Região Serrana, não apenas com propagandas na televisão, mas com circuitos reais em que o turista possa conhecer circuitos gastronômicos e culturais, além das maravilhas naturais de nossos municípios.

Temos tanto a contribuir com a economia neste setor e, alguns profissionais de outras cidades já têm compartilhado comigo a vontade de trazer seus negócios para cá e, com suas idéias, aquecer o turismo serrano. Entendo que a vontade destes colegas vem, além do potencial turístico da região, da tentativa de fugir da violência e correria da Grande Rio e de sair da falta de oportunidade de cidades menores. Mesmo assim, sou enfático nestas conversas sobre meu desejo de priorizar a formação de profissionais locais.

Será que eles precisarão chegar primeiro para que acordemos?! Com certeza, estaremos dispostos a receber novos profissionais que já venham formados, mas também precisamos gerar empregos no setor para os cidadãos locais.

É preciso começar a investir em nossos profissionais para que possamos garantir que eles não saiam daqui e levem sua mão-de-obra para fora.

TRANSPARÊNCIA II

Acho que não poderia deixar de escrever estas palavras já que, infelizmente, algumas coisas merecem nossa reflexão. Devo fazer uma referência à primeira coluna que escrevi neste espaço (TRANSPARÊNCIA) e dizer que a passagem de ônibus da empresa responsável pelas linhas de Nova Friburgo voltou ao preço de R$ 2,50.

Gostaria de lembrar que nossa cidade não tem infra-estrutura suficiente para justificar este aumento e, mesmo que se consiga com a arrecadação da nova passagem, ainda acho injustificável. Creio que com o preço anterior (R$ 2,00) já seria possível melhorarmos muita coisa no serviço de ônibus, como a própria troca da frota, por exemplo.

Penso que, prioritariamente, deveríamos defender a melhoria de nossa infra-estrutura de trânsito.

Deixo aqui esta referência de que as coisas não mudaram e a prefeitura continua com esta decisão junto à empresa de ônibus.

Abraços a todos,

Deus os abençoe!!!

17 de abr. de 2009

SEGUNDA-FEIRA

Boa noite a todos!
Antes de mais nada quero agradecer pelo feedback que todos têm dado a respeito deste espaço de debates que estamos fazendo acontecer...
Estamos on-line a menos de um mês e temos tido um bom retorno sobre o pouco que foi feito até aqui. Aguardem porque novas idéias estão surgindo e abordaremos novos assuntos e abriremos novos debates para criarmos e ampliarmos novos conceitos!!!
Estas palavras que escrevo neste momento são apenas para comunicar que passarei a postar as colunas às segundas-feiras e não mais às quintas-feiras, então, podem aguardar porque na próxima segunda-feira (20/04) teremos mais uma coluna para abrir um novo debate...
Mais uma vez agradeço pelo feedback que vocês têm dado e, novamente, lembro que é bem fácil contribuir com o site, é só fazer um comentário...
Desejo a todos um ótimo fim de noite (enquanto eu continuo vendo o Programa do Jô, rsrsrs...) e nos vemos na segunda-feira!!!
Abraços e Deus abençoe vocês!!!

10 de abr. de 2009

A fila anda... isso é bom ou ruim???

Outro dia, enquanto conversava com um colega de faculdade, escutei algo que me fez parar pra pensar...

Enquanto trocávamos algumas palavras na porta de uma lanchonete (onde nos encontramos por acaso), ele me disse que sua chefe havia demitido alguns funcionários da empresa, e alguns tinham um considerável “tempo de casa”.

Ela demitir os funcionários, ou melhor, colaboradores, não me causou espanto. O que me fez assumir uma postura reflexiva foi o que ela, segundo meu colega, disse:

“Se eles não quiserem ou não estiverem satisfeitos com a empresa, que saiam... Temos uma fila de pessoas que querem trabalhar pela metade do salário deles!!! Para mim, tanto faz se ficarem, desde que produzam...”

Fiquei meio perplexo ao ver que, mesmo com toda a evolução do campo administrativo, certos administradores pensem que pessoas são facilmente substituíveis em uma organização empresarial.

EU, RESPEITOSAMENTE, DISCORDO DESSE PONTO DE VISTA!

Posso começar argumentando que, demitindo alguém, seu substituto deve ser treinado para a função, o que levaria algum tempo e o nível de produção não seria o mesmo do indivíduo demitido.

Além disso, ao demitir alguém simplesmente por pensar desta forma primitiva, deve-se lembrar que a família do indivíduo também será demitida. Ela provavelmente conta com um chefe de família que acabou de ser desligado do quadro de funcionários, ou, talvez, seja a situação de um filho que ajude seus pais... Enfim, cada um tem sua própria história e não é possível que façamos esta separação pessoa-história.

Também há a questão dos custos legais e alteração do clima organizacional que uma demissão acarreta para a empresa, o que torna um treinamento, ou reciclagem, mais atrativo do ponto de vista financeiro e sistêmico. Ao mudarmos uma equipe no meio de um processo produtivo, alteramos o clima do time por causa de alguém diferente, que vem com outra cultura e uma bagagem social única e, ainda por cima, acaba de chegar sem conhecer ninguém e terá de percorrer um caminho até estar enquadrada no contexto empresarial (e o mesmo ocorre com os que já estão na empresa).

Não acho que seja correto pensar dessa forma.

Posso, ainda, dizer que, se certo número de pessoas não está satisfeito, o problema pode estar na administração e não nos indivíduos. Nenhuma história tem apenas um lado e o bom administrador sabe ouvir todas as versões antes de apresentar a sua.

Nós, que ocupamos cargos de liderança, devemos ser líderes e não chefes. Vamos evoluir nossa maneira de pensar e entender que uma pessoa faz parte de todo um contexto do qual não pode estar separada...

Nem sempre, quando a fila anda, estamos agindo da maneira correta. Em muitas ocasiões, devemos manter a fila parada e resolver o problema de dentro para fora, e quando não restarem mais opções, vamos resolver de fora para dentro e, aí, “a fila anda” de maneira correta e ética...

Abraços a todos!!!

Deus os abençoe!!!

RESPOSTAS

Olá a todos...

Primeiramente, quero saudá-los com uma BOA NOITE, já que estou escrevendo às 23:30 (meu único horário para isso...)!

Antes de iniciar o próximo post, quero destacar dois comentários sobre a última coluna e fazer algumas breves considerações sobre eles.

Também vou lembrá-los que, nem todos que me procuraram, fizeram comentários nos sites e, apesar da boa resposta desta primeira semana, quero pedir-lhes que comentem diretamente pela Internet para que eu tenha um feedback guardado nos próprios sites.

Vamos então...

Primeiro comentário:

Está muito bem o informativo em relação à situação de Nova Friburgo!Vc tá sabendo q enfrente a padaria super pão, não vai poder estacionar carros, será um calçadão? Portanto vai acabar o estacionamento. E aquela rua da Livraria Na Benção vai mudar de sentido, tá sabendo???Me informe a respeito!!!

RESPOSTA:

Bem, ainda não sei com certeza a respeito do que você diz, mas tenho ouvido muitos comentários e, francamente, não duvido nada disso... O que posso dizer é que, de fato, não sou contra mudanças de sentido de ruas ou criação de novos calçadões, entretanto, temos prioridades maiores que essas (em minha humilde opinião) e não creio que simples mudanças em sentido de ruas resolverão nossos problemas. Se houverem tais mudanças, elas devem fazer parte de projetos maiores e, novamente digo, não sou contra, desde que tais projetos realmente aconteçam.

Também acho que, além de precisarmos de novas ruas e projetos urbanos para desafogar o trânsito friburguense, temos outras esferas municipais que merecem muita atenção (saúde, social, meio-ambiente e outras).

Tenho convicção de que uma administração municipal não é nada fácil, mas também sei que apenas mudar uma ou mais ruas de sentido não causará grande impacto sobre nossa cidade. O que podemos fazer é esperar pela realização dos projetos que nosso atual prefeito lançou em sua campanha e cobrá-lo por isso em um tempo oportuno, já que o mandato dele mal começou...

Segundo comentário:

Primeiramente, parabéns pela iniciativa. Como friburguenses que somos, temos que nos envolver nas questões sociais de nossa cidade sim, e sem dúvida, sua contribuição com um ponto de vista profissional terá um peso diferenciado ante as nossas autoridades. Quero deixar uma opinião: Esta coisa de tarifa única não me parece algo justo. Alguém paga de mais e alguém talvez pague um pouco menos. Sou do tipo que defende o princípio do "Vale quanto Pesa". Como administrador, o que teria a dizer sobre esta prática em nossa cidade?

RESPOSTA:

Primeiramente, o envolvimento em questões sociais de nosso contexto é fundamental, por isso foi criado este espaço, para que, não apenas eu, mas todos comentem e deixem suas opiniões de maneira respeitosa e ética.

Muito bem, vamos ao que penso:

Também defendo o seu princípio do “vale quanto pesa” e tenho certeza que as pessoas que moram em bairros como São Lourenço e Lumiar são beneficiados pelo serviço de transporte municipal. Entretanto, aqueles que moram em bairros próximos ao centro não estão em situação tão favorável quanto o atual governo diz... Acho que, mesmo que nossa passagem tenha retornado ao preço de R$ 2,00, ela ainda está cara.

Independentemente do serviço de integração, da aquisição de novos veículos para nossa frota de nossos ônibus e da possibilidade de bilhetagem eletrônica (argumentos defendidos para o aumento da passagem), não acho vantajoso para moradores de bairros próximos ao centro pagar R$ 2,00 ou R$ 2,50 e andar menos de dez minutos, muitas vezes em pé e apertados dentro dos carros de nossa empresa de transportes públicos. Entendo, também, que nosso trânsito não comportaria outra empresa de ônibus e, apesar de utópica, acho válida a idéia do “trem” que cortará a cidade. Portanto, a solução não é simples.

Aliás, não sei até que ponto é viável cogitar este projeto do trem, já que, como leigo no assunto, sou cético. Mas esta proposta mostra que, podem surgir idéias e contribuições de qualquer cidadão.

Quanto, aos ônibus, sou a favor de uma tarifa tabelada, pois não gostaria de pagar a tarifa única quando estou com pressa para ir do centro a Olaria, mas pagaria tranqüilamente para ir a São Pedro. Assim, acho interessante defender uma tarifa mínima de X reais e máxima de Y reais.

Também acho que, se todos nós (e me incluo nisso) administrássemos melhor nosso tempo, não dependeríamos tanto do serviço de ônibus... Eu mesmo estou pensando em comprar uma bicicleta ou uma moto porque acho que minha saúde até melhoraria com algumas pedaladas ou meu bolso agradeceria muito com a economia de certas motos... rsrsrs.

Vamos fazer as contas e ver quanto gastamos por mês com passagens e quanto são as prestações mais baratas das motos do mercado...

Espero ter satisfeito vocês com minhas ponderações e aguardo novas contribuições...

Também agradeço a todos que comentaram no site (e fora dele também) e espero estar atendendo a vocês. Caso não esteja, avisem-me, para melhorarmos juntos este espaço que disponibilizo a todos!!!

Deus os abençoe!!!!!!

8 de abr. de 2009

TRANSPARÊNCIA

Este é o primeiro post que escrevo em minha vida (e estou falando sério mesmo). Por isso, resolvi começar por uma questão importante para mim, para a região em que moro e, acredito, que deve acontecer algo similar em muitos lugares.

Nasci em Niterói/RJ mas tenho orgulho de ser morador de Nova Friburgo, situada na região serrana do estado, a mais de 20 anos. Entretanto, meu orgulho jamais poderia calar minha boca quanto ao que vou expor agora!Infelizmente, estamos enfrentando um problema de ordem pública na recém iniciada gestão do atual prefeito. Logo neste início de mandato, a única empresa de ònibus do município aumentou, em 25%, o preço da tarifa única cobrada.

Acho este aumento um absurdo porque nossa cidade não tem conhecimento dos balanços misteriosos que esta "renomada" empresa utiliza para justificar todos os aumentos de suas tarifas feitos nos últimos anos. Além disso, tivemos este aumento, seguindo outros muitos porcentos da gestão de 8 anos de nossa ex-prefeita, ou seja, em dez anos tivemos um aumento extraordinário sem conhecimento de reais motivos por parte da população.

Também faço questão de frisar que, a infra-estrutura tão defendida pela prefeitura não é grande coisa. Digo isso, porque temos um sistema de integração que, mesmo que funcione, conta com uma rodoviária imunda e sem higiene alguma, além de uma infra-estrutura de trânsito problemática e motoristas irresponsáveis em muitas das linhas de ônibus. Além disso, o preço atual da passagem (R$ 2,00) é praticamente o mesmo cobrado em algumas linhas de cidades como o Rio de Janeiro, onde andei por quase 2 horas até meu destino (sem enfrentar os engarrafementos que enfrento em Nova Friburgo), ao passo que aqui, andamos no máximo 20 minutos em nossas linhas mais movimentadas.

Fico muito feliz ao ter visto que nossa câmara de vereadores se opôs a esse aumento (que chegou aos R$ 2,50) decretado por nosso prefeito e está cobrando os balanços misteriosos da empresa de ônibus para justificar os aumentos requeridos pela empresa.

Como acredito que a maior parte de nossas cidades enfrentem problemas de Administração Pública, faço questão de começar meus comentários dessa forma, cobrando organização e transparência, que são alguns dos princípios básicos da Administração.

Tambem digo que, mesmo que não concorde com esta situação e reclame de nossa administração neste ponto, vejo a câmara de vereadores trabalhar e nosso prefeito tem idéias muito boas, mas, infelizmente, não acertou nesta.

Deixo, agora, o espaço aberto para contribuição de vocês...

Deus os abençoe!!!